sábado, 19 de fevereiro de 2011

Voltei!!!

Pessoal, depois de um longo período... Voltei!!!!
Sejam todos bem vindos!!!

O que podemos dizer?

Quando olhamos para a natureza e conseguimos sentir o leve tocar da manhã... O que podemos dizer?
Quando olhamos para a natureza e conseguimos ver a beleza do simples cantar de um passarinho... O que podemos dizer?
Quando olhamos para a natureza e conseguimos identificar a simplicidade da vida... O que podemos dizer?
Quando olhamos para a natureza e conseguimos sentir a harmonia que existe entre o ser humano e o universo... O que podemos dizer?
Quando olhamos para a natureza e conseguimos nos identificar... Nada mais há para se dizer diante do já dado e dito pela Natureza!!!

Aline Evelyn

sábado, 10 de abril de 2010

Nada demais!!

Sem inspiração nenhuma para escrever!!!
Preciso de uma razão....motivo....
Ser feliz.... Não sei o que é isso....
Apenas existindo....

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A Única Alegria Neste Mundo é a de Começar

A única alegria neste mundo é a de começar. É belo viver, porque viver é começar, sempre, a cada instante. Quando esta sensação desapaece - prisão, doença, hábito, estupidez - deseja-se morrer. É por isso que quando uma situação dolorosa se reproduz de modo idêntico - parece idêntica - nada apaga o horror que tal coisa nos provoca. O princípio acima enunciado não é, portanto, próprio de um viveur. Porque há mais hábito na experiência a todo o custo do que na charneira normal aceite com o sentido do dever e vivida com entusiasmo e inteligência. Estou convencido de que há mais hábito nas aventuras de do que num bom casamento. Porque o próprio da aventura é conservar uma reserva mental de defesa; é por isso que não existem boas aventuras. Só é boa aventura aquela em que nos abandonamos: o matrimónio, em suma, talvez até aqueles que são feitos no céu.
Quem não sente o perene recomeçar que vivifica a existência normal de um casal é, no fundo, um parvo que, por mais que diga, não sente, sequer, um verdadeiro recomeçar em cada aventura. A lição é sempre a mesma: atirarmo-nos para a frente e saber suportar o castigo. É melhor sofrer por ter ousado agir a sério do que to shrink (recuar) . Como no caso dos filhos: é de resto a Natureza que o quer, e recuar é cobardia. No fim - já se tem visto -, paga-se mais caro.


Cesare Pavese, in "O Ofício de Viver"

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Enfim, 2010... Novos ciclos...

Sempre é preciso saber quando uma etapa
chega ao final..
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando
por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesma que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração..
... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil,
mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te :
"Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"
(Fernando Pessoa)
Este poema foi enviando por uma amiga em uma hora que realmente precisava abrir meus olhos e viver...Obrigada!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Paciência (Lenine)


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

domingo, 22 de novembro de 2009

RESTOS...



Depois de três anos afastado dos palcos, o ator Antonio Fagundes ressurge com o monólogo dramático em cartaz no Teatro Faap. Escrita pelo dramaturgo e cineasta americano Neil LaBute (de Na Companhia de Homens), a peça estreou em 2005 na Irlanda. Assim como os outros trabalhos do autor, o texto faz uma aproximação entre personagens contemporâneos e mitos gregos. Edward Carr é um comerciante de carros que acaba de ficar viúvo. Sob o impacto da perda da mulher, ele começa a refletir sobre o passado e os rumos de sua vida após esse acontecimento. Sempre fumando ou fazendo menção de acender um cigarro, o protagonista aos poucos se revela, até expor um grande segredo já próximo do fim do espetáculo.
O espetáculo é um máximo... Este é o último fim de semana no Teatro Faap, até dia 29/11/09 ... Não percam....